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Banco Indígena Onça-Pintada - etnia Umutina
Paulo Apodonepá - 2019
animal esculpido em madeira cedro
14,00 cm altura x 58,00 cm largura x 16,00 cm profundidade
USD 990,00
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Código do produto: 14390
O ARTISTA
Paulo Apodonepá
“Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto-sim resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará
Não sei dizer assim de um modo explícito”
A letra de Caetano Veloso, cantor da música popular brasileira e um dos precursores do Tropicalismo, narra a riqueza da cultura indígena brasileira. Os primeiros habitantes de nossa terra convivem com a arte nos mais diversos rituais diários, que servem para a celebração de mitos e para ressaltar as diferenças entre os seres humanos, animais e natureza.
O artista indígena Paulo Apodonepá é da tribo “Balotiponé”, parte do povo “Umutina”. Eles estão localizados nos municípios de Barra do Bugres e Alto do Paraguai, entre os rios Paraguai e Bugres, em Mato Grosso, grande estado do centro-oeste do Brasil, coberto em sua maioria pela Floresta Amazônica, de onde nasce a inspiração para suas obras.
Seu povo glorifica tanto a floresta e a diversidade da fauna, que acredita que seus habitantes são dotados de três almas e que, quando mortos, uma delas reencarna em um animal. A adoração pelos bichos da região é tamanha que se traduz em algo de significado muito maior: a representação artística em formato de animais.
Os bancos, de madeira revitalizada típica da floresta, cedro, representam um bicho pertencente à fauna da região, uma das mais abundantes do País. Neles, o artista estampa uma pintura corporal que remete aos rituais mitológicos de sua tribo, num processo artesanal de entalhe, técnica que demanda tempo para a produção minuciosa das esculturas.
"Essas peças, que contam a história do nosso povo com funcionalidade, possibilitam que as pessoas conheçam de perto a dimensão biológica e cosmológica da natureza indígena brasileira", diz Paulo.
Essenciais para manutenção do bioma local e cada vez mais próximos de serem extintos, os bichos mais representados pelo artista são os de espécie exclusivamente brasileira: a onça pintada -- em suas duas versões genéticas -- o jaguar e a onça preta. A anta e o tatu-bola também se concretizam em esculturas. Além disso, Apodonepá representa outros instrumentos que compõem seu cotidiano, como barcos e remos.
O artista nos conta que sua arte traz uma vida digna para grande parte de sua tribo: “é disso que eu retiro meu sustento, pra mim e pra minha família. Nós somos em várias pessoas aqui na aldeia. Com orgulho e humildade, eu sou um dos que produz essas peças sempre olhando e protegendo o meio ambiente, trabalhando com madeira revitalizada”.
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