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Serpentes
Lavalle - 2018
Óleo sobre tela
37,00 cm altura x 45,00 cm largura x 0,10 cm profundidade
USD 780,00
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Código do produto: 14221
O ARTISTA
Lavalle

O imaginário e a memória, a emoção expressa com vibração, o simbolismo, a figuração com traços da abstração, a mitologia, a psicologia, a sexualidade. Características que marcam o trabalho do artista plástico Luiz Lavalle e são intrínsecas ao Neoexpressionismo, movimento artístico que surgiu na Alemanha no final dos anos 70 e espalhou-se pela Europa e posteriormente Estados Unidos. O Neoexpressionismo buscava resgatar a pintura como meio de expressão retomando certos traços do Expressionismo, do Simbolismo e do Surrealismo, ao voltar a registrar os sentimentos por meio da arte.
Dentro deste contexto, Lavalle cita a arte dos artistas alemães Gerhard Richter e Anselm Kiefer como duas de suas referências artísticas mais expressivas. “Trabalho a condição humana, a fragilidade do ser, vida e morte, questões sobre a transitoriedade do tempo e da existência, muitas vezes utilizando de ironia”, relata. Lavalle explora principalmente a tinta a óleo e acrílica nas pinturas, o grafite no desenho, mas também pode fazer uso da fotografia na composição de algumas das suas obras.
A poética do artista passeia por elementos como cor, textura, sobreposição e temática, lançando mão de diferentes operações pictóricas efetuadas nas pinturas. Em muitas de suas obras existe um tênue limite entre figura e fundo, entre o figurativo e o abstrato, liso e rugoso, frágil e resistente, brilhante e opaco, geométrico e orgânico. Tintas de composições diferentes são utilizadas pelo artista para valorizar a ideia de camadas externas e internas. Transparências são efetuadas com vernizes, proporcionando colorações exageradas, brilhantes, carregadas de carnalidade. Seu arsenal de recursos é amplo e diversificado, e expressa também aí o caráter neoexpressionista.
Já em sua série mais recente de pinturas, Lavalle traz uma nova abordagem. Idealizada a partir de imagens retiradas da web, a Série Eugenia vai ao âmago da problemática social. O conjunto de imagens concentra-se no embate sócio-político atual brasileiro, evidenciando as principais mortes e perseguições a líderes comunitários, políticos e comunidades, que vêm na contramão do sistema vigente.
Ao criar a obra, o artista plástico nos apresenta a narrativa caótica vivenciada no cotidiano. As fotos jornalísticas, que serviram de base para as pinturas, foram escolhidas e manipuladas digitalmente. As imagens da Série Eugenia funcionam em conjunto, formando um grande políptico, que denuncia e propõe uma reflexão sobre a violência e opressão do sistema. Lavalle compôs as obras utilizando a técnica de lavagem; depois da aplicação da tinta acrílica no tecido preto, a pintura foi lavada com água sanitária, evidenciando a imagem no suporte. Tal lavagem, ironicamente, é uma alusão à limpeza social realizada nos últimos anos no Brasil. Como nos noticiários, o artista plástico utilizou palavras-chave para reforçar a ideia do processo pintado.
Nascido em 1980 em Curitiba (PR), Lavalle desenha desde criança. “Era meu principal passatempo; filho “temporão”, não tinha muitas crianças ao redor para brincar, e assim o desenho era meu amigo”, conta. Os anos se passaram e o desenho nunca foi abandonado. Na adolescência ainda fez um curso de quadrinhos, no qual descobriu o nanquim e a aquarela. Conta que acabou não fazendo nenhum quadrinho, pois passou o curso todo fazendo a capa do livrinho. Desde então percebeu que a cor e a tinta o fascinavam, e que queria trabalhar com arte, mais especificamente com pintura.
Acabou por ingressar na Faculdade de Artes do Paraná, no curso de Licenciatura em Artes Plásticas, onde descobriu também outra paixão da sua vida, que é lecionar. Lavalle é pós-graduado em Artes Visuais e em Filosofia Contemporânea. Atualmente trabalha como artista plástico e professor do Museu Alfredo Andersen nos cursos de pintura e desenho. Participou de inúmeras exposições e salões de arte, dentre os quais recebeu seis prêmios. “Acredito que a arte é algo que transcende o mundano, pois através dela enfrentamos melhor a realidade que nos cerca e nos tornamos seres mais críticos e sensíveis”, reflete o artista.
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