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Sono sagrado
Fernando Naviskas - 2022
Acrílica sobre tela
80,00 cm altura x 130,00 cm largura x 3,00 cm profundidade
USD 2.910,00
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Código do produto: 15347
O ARTISTA
Fernando Naviskas

Sinestesia é uma figura de linguagem que utiliza palavras ou expressões associadas às diferentes sensações sentidas pelo corpo humano, como visão, audição, paladar, olfato e tato. Ou seja, uma pessoa sinesteta tem a habilidade de, por exemplo, ver cores específicas ao ouvir uma música.
Para Fernando Naviskas, essa troca entre os sentidos é essencial para a produção artística, já que suas pinturas só nascem ao som de uma boa playlist. É a música, a literatura, o cinema, os movimentos artísticos e os renomados nomes da história da arte que alimentam seu trabalho.
Se, para alguns, o caminho artístico é percorrido numa completa escuridão, para outros, como Fernando, ele é iluminado por faróis de inspiração. Isso porque as referências que nortearam sua trajetória são os grandes nomes do impressionismo: os franceses Claude Monet, Édouard Manet, Pierre-Auguste Renoir, entre outros. E, principalmente, o movimento em si, conhecido por romper com o tradicional uso de luz artificial e iniciar uma onda de pinturas ao ar livre, favorecendo a luz natural.
A iluminação tem o poder de intensificar cores, criar nuances, gerar sombras e causar a impressão de uma cena concreta e detalhada, quando, na verdade, a imagem é apenas um compilado de pinceladas e manchas de tons diversos. Essa é a maneira de trabalhar os pigmentos com fervor que Naviskas encontrou para produzir suas obras.
Para ele, a cor é como uma força acentuada: ela grita, é eloquente, transmite e acena para o espectador. Assim como sua personalidade, suas composições são intensas, com cores vibrantes e combinações únicas. Por isso, não há como pegar uma tinta pura do pote e simplesmente aplicá-la na tela. “Gosto das mesclas, tanto as físicas, misturadas diretamente na paleta, quanto as ópticas, geradas pela justaposição das cores”, conta.
O tema de seus trabalhos sempre esteve inclinado para as paisagens. No início, mais ligadas ao sentimento bucólico, à liberdade e ao descanso da alma e do corpo, à reconfortante proximidade com a natureza. A fuga da cidade, do latim fugere urbem, é um termo usado pelos poetas do romantismo que se encaixa bem nessas primeiras peças, especialmente nas cenas de São Paulo. A movimentação, as avenidas, a pressa, a solidão e o escasso tempo.
Depois, suas obras passaram a retratar paisagens naturais: campos de flores, bosques e florestas. Nelas, Fernando busca remeter a uma esfera mais simbólica da existência. Ao pintar a árvore — símbolo de vida, equilíbrio, resistência e individualidade —, procura transmitir uma autorreflexão no espectador. Já as flores simbolizam gratidão, respeito e alegria.
“Em todas as minhas abordagens há um fator que está enraizado: a energia. A vibração presente em todas as coisas do universo também está aplicada nos elementos da minha arte”, revela.
Bacharel em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e em Educação Artística pela Faculdade Marcelo Tupinambá, Fernando Naviskas desenhava desde a juventude, mas só teve a confirmação do caminho que deveria seguir quando conheceu os trabalhos do artista Gregório Gruber, na Bienal de São Paulo dos anos 70. Alguns anos depois, em 2012, foi convidado a integrar um grupo de artistas denominado Structurellistes, sediado na França.
O coletivo foi o ponto de partida para sua arte percorrer diversos países e conquistar apreciadores e colecionadores nesses importantes centros culturais. Participou de mostras na França e na Alemanha. Expôs em Nova York e em Belgrado, na Sérvia. Esteve nas bienais de Portugal e do Japão. Suas obras também estão presentes em capas de livros, discos e cartazes.
“A arte é liberdade, é o retrato do homem e seu tempo. É o que faz o mundo mudar, é a dor, a agonia, a felicidade e a transformação. Ela consegue atormentar e ferir, assim como também pode amparar e consolar, ou até mesmo ser ela por ela mesma, ou seja, arte pela arte”, reflete Fernando.
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