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A ARTISTA
Elizabeth Titton

Rituais religiosos, estados civis, guerras e batalhas. Desde 1500 até os dias de hoje, os primeiros habitantes do Brasil revelam, por meio de pinturas corporais, movimentos que marcam sua história e identidade. Trata-se dos povos indígenas, considerados verdadeiros artistas por desenharem em si e seus clãs traços geométricos perfeitos, muito antes de seus colonizadores trazerem o conceito de telas de pintura para as terras tupiniquins.
Dificilmente esculturas brasileiras representariam a cultura nacional de forma tão legítima se não fossem aquelas inspiradas nos primeiros moradores desse País. É com base nesses grafismos corporais, mais especificamente dos indígenas que vivem próximos ao rio Xingu, no estado do Mato Grosso, que a artista Elizabeth Titton definiu os traços de suas obras.
Referência da diversidade cultural e ambiental do Brasil, o Parque Indígena do Xingu é composto por 16 etnias e está localizado na porção Sul da Amazônia brasileira, no coração do País. É considerado pela Unesco o mais belo mosaico linguístico cultural das Américas. Essas pinturas corporais, estudadas por Elizabeth, são uma forma de expressão associadas à cosmologia, ritos de passagem, curas de doenças e às relações que os índios mantêm com a natureza.
Da Antropofagia, o Tropicalismo "roubou" a identidade brasileira e o olhar interno ao país. Nessa época surgiu a frase "Tupy or not Tupy, that is the question" -- analogia que poderia ser facilmente associada às esculturas de Titton.
Árvores, flores, estrelas, peixes e pássaros, inicialmente inspirados na mitologia do Xingu, sempre estiveram presentes na vida da artista. “O assunto natureza me encanta desde criança. É um tema riquíssimo, que povoa nossa vida e nossa alma, com beleza, surpresas e encantamento”, indica.
O aprofundamento nessas tribos, somado à mitologia pessoal da artista numa constante busca de linguagem única e verdadeira, resultou na coleção “IN Natura”. São esculturas desenvolvidas com aço corten, e aço carbono cortados a laser, policromados com tinta epoxi ou oxidadas. A partir da criação em desenho, o processo de produção é realizado em uma metalúrgica, onde é transformado em 3D e posteriormente enviado à indústria para produção final.
Gravurista e escultora premiada, com obras em coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior, Elizabeth atualmente dedica-se totalmente à escultura. Nascida em São Paulo em 1949, formou-se em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e foi professora da instituição por 17 anos. Diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná nos anos 80, fundou a escola de arte Pró-Criar Espaço Cultural, dedicada à formação do indivíduo por meio da arte, que esteve em funcionamento por 20 anos.
Apaixonada pelo livro “O Pequeno Príncipe” desde seus 10 anos, Elizabeth costumava visitar o hospital infantil de mesmo nome, localizado em Curitiba (PR), para levar brinquedos e ler histórias para as crianças. “A menina que sabia tudo de cor e salteado a respeito desse livro nunca imaginou que muito mais tarde em sua vida teria suas obras artísticas na Fundação Saint-Exupéry, em Paris, levadas pelas mãos dos, hoje, administradores desse hospital”, conta a escultora, encantada.
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obras de Elizabeth Titton
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